quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fair-Play

“É notório que a prática do Fair-Play no Desporto Infanto-Juvenil se encontra olvidada, ou até mesmo colocada propositadamente para segundo plano, visto que esta se encontra muitas vezes em conflito com a política do Ganhar a todo o Custo”.

Contributos para a compreensão do conceito:

Introdução

O Treino de Jovens Atletas no Futebol é sem margem de dúvidas um campo em larga progressão, alicerçada no número elevado de Escolas de Futebol que vêm proliferando pelo nosso país, bem como no crescente número de interessados neste fenómeno.
Todavia, uma análise realizada a este fenómeno, evidencia-nos que as preocupações se centram em demasia nas questões relacionadas com o desenvolvimento do Futebolista e pouco com o desenvolvimento do cidadão.
Procuraremos ao longo deste artigo debater um conceito que para alguns se assume como tabu e para outros como tema a “abater”, o Fair-Play.

1.O que é afinal o Fair-Play?
Para Gibbons et al. (1995) a definição de Fair-Play está sempre associada aos seguintes comportamentos:
respeito pelas regras, pelo árbitros e suas decisões, respeito pelos outros, promover a igualdade de oportunidades e manter o auto-controlo em todas as situações.
Hon & O´connor (1994), perspectivam o conceito de uma forma mais global,
não sendo apenas uma forma de jogar o jogo, mas uma maneira de estar na vida.
No nosso entender o Fair-Play significa uma busca incondicional pelo prazer que o jogo proporciona, perseguindo arduamente a vitória, com esforço, empenho e dedicação, sem esquecer o necessário respeito pelos regulamentos, árbitro, colegas de equipa, adversários e público.
Jogar com Fair-Play significa retirar prazer do jogo, independentemente do resultado, vendo no esforço e no empenho, uma forma briosa de superação.
Diríamos que para jogar com Fair-Play é antes de mais necessário, estar-se vacinado contra o “vírus da Vitória a todo o custo”.

2.Será possível promover o Fair-Play?
É certo que a maioria das pessoas reconhece a importância do Fair-Play no Desporto, como forma de conferir a este um estatuto mais humanista.
Contudo, na hora de assumir a responsabilidade, os adultos significativos do desporto “descartam” essa possibilidade.
Assim, importa referir que “Os valores, os princípios e os comportamentos, não são transmissíveis de pais para filhos de acordo com as leis genéticas, ou seja, têm de ser praticados”.(Gonçalves, 2005). Significa que o Fair-Play, não pode ser “injectado” nos jovens como se de uma vacina se tratasse.
O Fair-Play está intimamente associado a comportamentos, e estes terão de ser operados.

3. O Treinador na Promoção do Fair-Play
Os estudos são unânimes ao considerarem o Treinador como o adulto significativo que mais influencia os comportamentos dos jovens atletas.
De facto, um olhar mais atento pelas investigações feitas revela que quanto maior for o respeito do treinador pelos princípios do Fair-Play, maior o vínculo dos atletas ao mesmo princípio.
Assim, importa que cada treinador, no seu labor diário, relacione de modo simbiótico o trabalho de natureza táctico-técnica com o desenvolvimento dos valores.
Jamais poderá ser esquecido que antes do Atleta, vem o Homem, ou seja, se é verdade que poucas crianças que iniciam a prática do Futebol, virão a ser profissionais, não é menos verdade que todas elas serão “cidadãos”.
A este respeito importa convocar um estudo levado a cabo pela Federação Italiana de futebol, onde se conclui que em cada 16 000 crianças que iniciavam a prática do futebol, apenas uma chegava à 1º Liga Italiana. Dá para reflectir…

4. É possível conciliar o Fair-Play com a vitória desportiva?
Esta é uma questão que muitas vezes se levanta e que na maioria das vezes carece de uma resposta clara e inequívoca.
A grande maioria das crianças quando questionada acerca desta temática, assumem que quem joga com Fair-Play quase sempre perde.
Ora, na verdade todas as crianças desejam a vitória desportiva e se associam o Fair-Play ao fracasso desportivo é normal que tendam a manifestar condutas desajustadas.
Neste capítulo, compete a todos os adultos envolvidos no fenómeno desportivo explicar aos Jovens que ganhar ou perder é uma consequência da competição e não se encontra associada a boa ou má conduta desportiva.

Atentemos no seguinte exemplo:
A Liga Portuguesa de Futebol atribui às equipas que participam nas Ligas profissionais, o Prémio Fair-Play de acordo com o seu comportamento.
Na época 2007\2008, na Liga Vitalis a prémio Fair-Play, foi atribuído ao Trofense, equipa vencedora desse campeonato.
Esta é uma prova cabal de que a Vitória Desportiva é conciliável com o bom comportamento, respeitando adversário, árbitros, colegas e todos os outros intervenientes na prática desportiva.

A AJJ PODE GARANTIR-VOS,
AMIGOS MAIS DO QUE SER PRIMEIRO É UM ORGULHO RECEBER O PRÉMIO FAIR PLAY
MELHOR DO QUE SAIR DO CAMPO COM UMA VITORIA É SAIR DO CAMPO COM ALEGRIA E DE MÃO DADA COM O "ADVERSÁRIO"...


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Objectivos de Formação da AJJ

Mantendo a base idealizada para o trabalho de desenvolvimento e Formação da AJJ, e mantendo-se também assente na realidade da sociedade actual e dos tempos que vivemos, existe a necessidade de criar e manter nas crianças e jovens hábitos de uma ocupação saudável dos seus tempos livres, através do exercício físico e de actividades onde impere a amizade e o convívio social, aliado ao Desportivismo e Fair-play.

Assim sendo AJJ mantém os seus objectivos principais, de forma a continuar a contribuir para formação de jovens no âmbito desportivo e como membros integrantes de uma sociedade cada vez melhor.

Esperando poder continuar a ter capacidade de preencher algum do tempo livre das crianças e jovens da nossa aérea de intervenção, onde puderam adquirir hábitos desportivos, desenvolvimento de aptidões físicas, melhoramento na prática de futsal/Futebol e formação cívica/social.

Desta forma, é possibilitado pela AJJ o acesso à prática de Futsal/Futebol e não só a todas as crianças e jovens dos 4 aos 12 anos, de ambos os sexos, independentemente das suas capacidades e ou aptidões.

Na AJJ é trabalhada essencialmente a formação dos atletas, proporcionando o ensino á prático de Futsal/Futebol através das acções técnico/tácticas - pedagógicas mais indicadas, permitindo às crianças e jovens familiarizarem-se com o mundo mais puro do "Futsal".

A formação de jovens Desportistas é uma actividade pedagógica que exige dos treinadores cada vez mais qualificações adequadas e um elevado sentido de responsabilidade junto dos atletas.

Em cada treino é visado o desenvolvimento das capacidades específicas: físicas; táctico-técnicas do Futsal; psíquicas; sociais de cada um; a criação de hábitos desportivos; a aquisição de um conjunto de valores como a responsabilidade, cooperação o rigor e o Fair-play.

Na AJJ, o treinador/educador é principalmente o ex-praticante ou praticante em final de carreira que quer pôr ao dispor dos atletas os conhecimentos desportivos, sociais e cívicos que adquiriu ao longo da vida, juntamente com formação específica com que se vai preparando a cada dia, quer com formações quer com o aprofundar dos seus conhecimentos com leitura e vídeos adequados.

Cada treinador da AJJ, é convidado para treinar, sendo seleccionados não só pelas suas capacidades e conhecimentos desportivos, mas mais ainda pelo seu carácter e realidade social, não sendo limitando a aplicar a sua experiência de antigo jogador, mas fundamentalmente de Homem com valores sócio culturais.

Sendo um objectivo da instituição melhor formar os jovens para uma sociedade melhor e com mais valores, tentando assim ajudar as escolas e os encarregados de educação, na árdua tarefa, que é educar bem.

Na nossa perspectiva, o treinador/educador deverá reunir um conjunto de competências nos domínios do saber, saber fazer e saber fazer com que outros façam, respeitando todo e todos dentro do maior espírito de grupo, rigor e Fair-play:

Ao treinador da AJJ cabe:

• Conhecer bem os jovens que treina, bem como as características das suas diferentes fases de desenvolvimento.

• Contribuir para o desenvolvimento das capacidades específicas (físicas, táctico-técnicas e psíquicas) do futsal, de acordo com as necessidades e capacidades dos jovens atletas tentando tirar o melhor de cada um.

• Contribuir para uma formação geral e integral de cada atleta como cidadão comum.

• Promover o gosto e o hábito pela prática desportiva, proporcionando prazer e alegria a todos os atletas.

• Dirigir as expectativas dos atletas e dos seus familiares de uma forma real sempre baseada no máximo Desportivismo, rigor e Fair-play.

• Dirigir as suas acções, valorizando fundamentalmente o esforço e o progresso na aprendizagem escolar, colocando em primeiro lugar os interesses dos atletas e respectiva família, e só depois, os da equipa, seguindo-se a alegria e o prazer das vitórias.

Uma das características dos bons treinadores é o desejo e a capacidade permanente de se actualizarem, de procurar saber sempre mais, o que passa por uma formação contínua através da participação em debates e colóquios de treinadores, da leitura de revistas da especialidade, da observação e na troca de experiências e de métodos de treino.

Em todas as actividades é um objectivo da AJJ cultivada a personalidade e carácter dos atletas, disciplinando-os na aplicação dos conhecimentos adquiridos e dentro das suas possibilidades, mas com precisão e rigor.

Nas equipas da AJJ são trabalhadas, todas as componentes importantes do treino e dos jogos, de acordo com as necessidades de cada atleta e da equipa, sendo os treinos divididos em varias fases de diferentes métodos e moldes de treino, consoante o desenvolvimento quer do atleta quer da própria equipa.

A metodologia da AJJ surge de um cuidadoso estudo do Coordenador de Formação e toda a equipa técnica sobre algumas das mais importantes referências bibliográficas no ensino Desportivo (Futsal/Futebol) para crianças e jovens.

As inscrições de cada atleta são renovadas todos os anos, quer por uma questão de logística interna, como para actualização dos seguros.

A cada atleta será cobrado o valor estipulado para despesas de inscrição na LFF (no valor da inscrição está incluído o seguro anual e cartão de Atleta obrigatórios), e uma mensalidade, também a estipular para de forma a assegurar as despesas inerentes e recorrentes à época.

O Coordenador de Formação

Raul Ferreira

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